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Brasileirão não para: Palmeiras, Flamengo, Corinthians e São Paulo e tevês mantêm pressão pela continuidade do campeonato

De nada adiantou o pedido da Liga Forte para que o Brasileiro seja paralisado, ontem à noite. Assim como o Ministério do Esporte. Muito pelo contrário. A CBF segue cedendo à pressão de Flamengo, Palmeiras, Corinthians e São Paulo, que exigem a continuação. Ednaldo Rodrigues só quer ‘decidir’ dia 27. Mas avisa ‘não é fácil parar o Brasileiro’

Brasileirão não para: Palmeiras, Flamengo, Corinthians e São Paulo e tevês mantêm pressão pela continuidade do campeonato
Publicado em 14/05/2024 às 13:24

Apesar dos apelos da Liga Forte e do Ministério do Esporte, os clubes Palmeiras, Flamengo, Corinthians e São Paulo insistem na continuidade do Campeonato Brasileiro. A CBF, por sua vez, cede à pressão desses clubes e das emissoras de televisão que transmitem os jogos, garantindo que o torneio não será interrompido.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que está na Tailândia para um congresso da Fifa, recebeu o ofício da Liga Forte exigindo a paralisação do campeonato nacional, mas afirmou que só decidirá no dia 27, daqui a 13 dias. Ele argumenta que não é fácil parar o Brasileirão e que muitas pessoas de outros estados seriam prejudicadas.

Rodrigues justifica a continuidade do campeonato com três argumentos principais. O primeiro é o calendário apertado, que já está sobrecarregado com a Copa América, além do próprio Brasileirão, Libertadores, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil. O segundo argumento é que a Conmebol decidiu manter as competições dos clubes gaúchos sem interrupções. Por fim, ele ressalta a forte pressão das emissoras de televisão, que têm contratos comerciais bilionários relacionados à transmissão dos jogos do Brasileirão, e alerta para as altas multas em caso de ruptura contratual.

Apesar da tragédia que assola o Rio Grande do Sul, com as fortes chuvas que atingem o estado, os clubes Palmeiras, Flamengo, Corinthians e São Paulo se posicionaram publicamente contra a paralisação do Brasileirão. Até rivais históricos como Palmeiras e Flamengo se uniram nesse momento, comprometendo-se a manter o campeonato em andamento. Corinthians e São Paulo seguiram a mesma linha, recusando a paralisação do torneio.

Ednaldo Rodrigues afirmou que a CBF não cederá à pressão popular e que as regras estabelecidas no Conselho Técnico, que incluem a possibilidade de rebaixamento de Internacional, Grêmio e Juventude, serão mantidas. Segundo o dirigente, quando as regras foram estabelecidas, ninguém poderia prever a tragédia que atingiria o Rio Grande do Sul.