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MS é potência agroambiental, declara Riedel a empresários em Nova York
Durante sua participação no painel de governadores no Summit Valor Econômico, em Nova York, o governador Eduardo Riedel (PSDB) destacou que Mato Grosso do Sul é uma potência agroambiental.
Durante sua participação no painel de governadores no Summit Valor Econômico, em Nova York, o governador Eduardo Riedel (PSDB) destacou que Mato Grosso do Sul é uma potência agroambiental. O evento, realizado nesta quarta-feira (15), faz parte da programação MS Day, uma iniciativa para atrair investimentos em infraestrutura, meio ambiente e novas empresas.
Riedel ressaltou que o Estado possui um forte ativo ambiental que se traduz em oportunidade econômica. “Não podemos desvincular a questão ambiental da questão econômica. Não se trata apenas de um balanço de carbono, mas também da diversidade”, afirmou o governador. “Esses investimentos não são antagônicos”, completou.
O governador enfatizou que a agricultura tropical brasileira se diferencia da agricultura de clima temperado. “Considerando o balanço de carbono, nossas práticas têm uma relação completamente diferente, e isso muitas vezes não é valorizado pelo mundo como deveria, sendo um dos nossos desafios”, acrescentou.
Nos últimos dez anos, segundo Riedel, Mato Grosso do Sul reduziu sua área de pastagem de 22 milhões para 17 milhões de hectares. “Essa substituição é direta em valor agregado, acompanhada de uma industrialização com capacidade de produzir mais, melhor e com um custo menor ao longo do tempo. Com um crescimento anual de 6,5%, conforme dados de 2023, e com a previsão de 5,8% para este ano, estamos demonstrando que estamos no caminho certo”, afirmou.
Riedel também destacou os investimentos em infraestrutura no Estado. “No segundo semestre, iremos leiloar 900 quilômetros de rodovias. Além disso, temos ações em ferrovias e hidrovias, que são infraestruturas essenciais para um setor que cresce com taxas elevadas”, disse o governador.
Além disso, o governador apresentou os impactos positivos que a Rota Bioceânica trará para o Estado, com foco no mercado asiático. “Teremos mais uma porta não apenas para exportação, mas também para importação. Com a Rota Bioceânica, teremos uma redução de 1.300 quilômetros até os portos chilenos, o que significa 14 dias a menos de viagem marítima para os mercados asiáticos”, detalhou Riedel.