cesta básica

Preço da cesta básica em Campo Grande sobe para R$ 732, “toma” mais da metade do salário mínimo

O quilo do tomate foi o que impulsionou o aumento do conjunto de alimentos em abril

Preço da cesta básica em Campo Grande sobe para R$ 732, “toma” mais da metade do salário mínimo
Publicado em 09/05/2024 às 17:14


Preço da cesta básica em Campo Grande sobe para R$ 732, “toma” mais da metade do salário mínimo

Em abril, o preço da cesta básica em Campo Grande teve um aumento de 0,37%, atingindo o valor de R$ 732,75 para o trabalhador. Esse valor representa 56,10% do salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.412. Para adquirir o conjunto de alimentos básicos, é necessária uma jornada de trabalho de 114 horas e 10 minutos, um aumento de 26 minutos em comparação com o mês de março.

O valor da cesta básica para uma família composta por quatro pessoas em Campo Grande está custando R$ 2.198,25. No acumulado do ano, a variação é de 5,03%, e nos últimos 12 meses, de -0,68%. A Capital ocupa o quinto lugar no ranking dos maiores preços, ficando atrás de São Paulo, com R$ 822,84; Rio de Janeiro, R$ 801,15; Florianópolis, R$ 781,53; e Porto Alegre, R$ 775,63.

Dentre os produtos que mais contribuíram para esse aumento estão o tomate, que teve uma elevação de 10,04% em um mês, passando de R$ 7,75 para R$ 8,44 em média. O leite de caixinha teve um reajuste de 1,50%, movimento que tende a permanecer considerando o período de entressafra da cadeia láctea, que vai até meados do segundo semestre.

Além disso, o café registrou alta de 5,27% após um trimestre de baixa de preços. A batata também teve aumento, de 2,81%, passando a custar R$ 6,95. O óleo de soja aumentou 1,78%; o açúcar cristal, 1,30%; e o pão francês, 1,75%.

Por outro lado, houve quedas nos preços da manteiga, que reduziu em 2,18%, e da banana, com uma queda de 4,63%. Além disso, o feijão carioca teve uma redução de 3,21%, a carne bovina de 0,63%, e o arroz agulhinha de 0,51%.

A escalada dos preços da cesta básica, combinada com a estagnação dos salários, coloca ainda mais pressão sobre as famílias brasileiras, especialmente as de baixa renda, que têm uma parcela maior de sua renda comprometida com alimentação.