O Brasil enfrenta um novo aumento alarmante de incêndios na Amazônia, com um crescimento de 154% no número de focos de incêndio nos primeiros 118 dias de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este aumento significativo estabelece um novo recorde e levanta sérias preocupações sobre as políticas ambientais da atual gestão federal.

Apesar das críticas frequentes às políticas ambientais de seu antecessor, o aumento dos incêndios sob a nova administração federal tem recebido pouca atenção da mídia e da classe artística. Este silêncio suscita questionamentos sobre a eficácia das atuais políticas ambientais do governo.

Enquanto a ministra do Meio Ambiente, mostra pouco empenho no combate ao desmatamento, sua postura em aparições internacionais tem sido preocupante. Em recentes eventos na Alemanha e na Itália, a ministra omitiu e não comentou os crescentes incêndios na Amazônia. No Fórum Internacional de Biocombustíveis Sustentáveis, a ministra reiterou a meta do Brasil de erradicar o desmatamento até 2030, mas admitiu que os métodos atuais não têm efeitos práticos e omitiu o aumento dos incêndios.

Este aumento nos incêndios ocorre em um contexto de reversão na tendência de declínio observada nos últimos anos do governo anterior. A falta de discussão sobre essa questão em fóruns internacionais e o foco limitado no desmatamento, sem considerar as queimadas, levantam dúvidas sobre a abrangência das atuais políticas ambientais dos mandatários. A sociedade civil e a comunidade internacional estão cada vez mais atentas e cobrando ações efetivas para conter essa crise ambiental que ameaça a maior floresta tropical do mundo.